Único hotel sete estrelas do mundo tem diária de até R$ 57,5 mil

Em Milão, hóspedes têm mordomo particular para acompanhá-los a todo momento

Declan Eytan
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O hotel Burj Al Arab, em Dubai, chamou atenção do mundo todo como o primeiro hotel sete estrelas, mas, até o momento, nenhuma instituição autorizada comprovou seu padrão de qualidade. Por enquanto, o único estabelecimento com essa qualificação é o Hotel Seven Stars Galleria, em Milão.

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Fundado por Alessandro Rosso, o local foi o primeiro a receber um certificado oficial de sete estrelas da companhia de inspeção e verificação SGS – e, até agora, o único. “Queríamos ser mais do que um hotel que se considera com este padrão, queríamos ter um status oficial com essa qualificação”, explica Rosso. “Há muitas regras envolvidas no processo de ser uma acomodação com sete estrelas. A mais importante delas é a localização”, explica o fundador. O Hotel Seven Stars Galleria fica dentro de uma galeria do século 19, construída em homenagem a Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália.

Conheça na galeria de fotos o único hotel sete estrelas do mundo:

  • Quartos

    O hotel abriu em 2007 com projeto do arquiteto Ettore Mocchetti. São apenas sete suítes, seis comuns e uma especial. Para passar uma noite em um dos quartos comuns, o preço é € 1.500 (cerca de R$ 5.755).

  • Suíte na cobertura

    O quarto na cobertura é o lugar onde o rei Vittorio Emanuele III constumava ficar quando visitava Milão. A suíte de 580 m² tem chef e mordomo particulares. Quem quiser passar uma noite nela deve desembolsar € 15.000 (R$ 57.550).

  • Privacidade e segurança

    O acesso ao hotel é restrito apenas aos hóspedes. Na entrada, que fica na Via Silvio Pellico, na esquina da Galleria, há um elevador com guardas 24 horas por dia, sete dias da semana. “Um hotel sete estrelas é como uma casa, ou seja, fechado ao público. Muitos hóspedes são chefes de Estado, celebridades e bilionários, e precisam de um certo nível de privacidade”, explica Rosso.

  • O hóspede faz as regras

    O fundador do Galleria afirma que, em um hotel de luxo convencional, todos os hóspedes têm regras a seguir: o café da manhã vai até certo horário e as opções de comida são aquelas que estão no cardápio, por exemplo. “Em um local com sete estrelas, é o cliente quem faz as regras. Se um hóspede é limitado em suas escolhas, não é um hotel sete estrelas”, conta Alessandro Rosso.

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  • Mordomos

    Para ter certeza de que não faltará nada aos hóspedes, eles têm um mordomo particular para fazer tudo que precisam. Assim que um cliente faz uma reserva, um funcionário – que fale o mesmo idioma – é escalado. Rosso até abriu uma escola para o treinamento destes profissionais.

  • Encontros

    O Hotel Seven Stars Galleria marca encontros entre seus hóspedes e personalidades importantes, como designers famosos e o prefeito de Milão. “Não é difícil programar estes eventos entre nossos clientes e personalidades locais”, afirma Rosso, acrescentando que, pelo hotel, o hóspede consegue o que quiser – até mesmo um novo passaporte no caso de perda. Em todos estes momentos, o mordomo está por perto para ajudar.

  • Planos

    Alessandro Rosso planeja abrir outros hotéis como o de Milão. De acordo com o fundador, seu grupo está em busca de um espaço na Piazza San Marco, em Veneza. Os planos se estendem também para Florença, Roma, Istambul e Xangai. “São cidades nas quais eu encontrei potencial para abrir um hotel sete estrelas.”

Quartos

O hotel abriu em 2007 com projeto do arquiteto Ettore Mocchetti. São apenas sete suítes, seis comuns e uma especial. Para passar uma noite em um dos quartos comuns, o preço é € 1.500 (cerca de R$ 5.755).

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