O Yahoo chegou a um acordo revisado de US$ 117,5 milhões com milhões de pessoas cujos endereços de e-mail e outras informações pessoais foram roubados na maior violação de dados da história.
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O acordo proposto divulgado hoje (9) requer a aprovação da juíza distrital norte-americana Lucy Koh em San Jose, Califórnia.
Koh rejeitou, em 28 de janeiro, uma versão anterior do acordo porque não dizia quanto valeria a decisão, ou o quanto as vítimas poderiam esperar recuperar.
O Yahoo, agora parte da Verizon Communications Inc, com sede em Nova York, foi acusado de atrasar a divulgação de três violações de dados que afetaram cerca de 3 bilhões de contas entre 2013 e 2016.
O novo acordo inclui pelo menos US$ 55 milhões para despesas e outros custos das vítimas, US$ 24 milhões para dois anos de monitoramento de crédito, até US$ 30 milhões para honorários legais e até US$ 8,5 milhões para outras despesas.
Abrange até 194 milhões de pessoas nos Estados Unidos e em Israel, com cerca de 896 milhões de contas.
Separadamente, a Verizon concordou em gastar US$ 306 milhões entre 2019 e 2022 em segurança da informação, cinco vezes o que o Yahoo gastou de 2013 a 2016. Ela também prometeu quadruplicar o pessoal do Yahoo nessa área.
“O acordo demonstra nosso forte compromisso com a segurança”, disse a Verizon em comunicado.
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