Quem são bilionários brasileiros por trás das marcas do seu dia a dia

12 de setembro de 2016

Não há um dia em que você não use algo de um bilionário brasileiro. Você provavelmente não sabe, mas é provável que, da hora que acorda à hora que vai dormir, usufrua de produtos ou serviços que têm as pessoas mais ricas do país por trás.

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Os 165 bilionários presentes na lista de FORBES Brasil deste ano, já nas bancas, são responsáveis pelos mais diversos serviços do cotidiano: da comida que você come, ao prédio onde mora e os objetos que usa.

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Quer descobrir quem é o homem ou a mulher por trás das marcas do seu dia a dia? Veja na galeria de fotos:

Marisa (AMAR3) Preço da ação: R$ 0,70 Retorno (1 mês): +12,90% Retorno (12 meses): –65,17% As Lojas Marisa não estão em recuperação judicial, mas a situação é ruim. A dívida bruta da companhia ao fim de 2022 era de R$ 874,6 milhões. Sendo que a empresa fechou o ano com um prejuízo líquido de R$ 391 milhões. O analista da Nord afirma que o histórico de dificuldade da Marisa não é recente. Após uma reestruturação entre 2018 e 2019, a companhia sofreu com a pandemia e segue penalizada com a crise econômica e o cenário restritivo de juros. “A desaceleração da economia e a alta dos juros nos últimos anos derrubaram os resultados e impulsionaram a dívida da empresa”, diz Vaz. “No quarto trimestre de 2022, a receita da varejista ficou estável com uma leve alta de 1,6%, entretanto o lucro operacional [Ebitda] recuou -53% na base anual”. O resultado do primeiro trimestre será divulgado no próximo dia 15. Sem liquidez e capacidade de gerar caixa, a Marisa passa por uma renegociação de suas dívidas e por uma nova reestruturação. No entanto, a faixa de público entre classe C e D compromete uma melhora de resultados no cenário atual. (Dados de 10 de maio de 2023) more
Saraiva (SLED4) Preço da ação: R$ 1,00 Retorno (1 mês): +6,38% Retorno (12 meses): –81,75% A Saraiva agoniza há alguns anos. Em recuperação judicial desde outubro de 2018, a livraria ainda não chegou a um acordo definitivo com seus credores. Quando ajuizou seu pedido na Justiça, a Saraiva declarou uma dívida de R$ 675 milhões. No momento, a empresa passa por uma grande reestruturação. Entre as metas estão a redução no número de lojas e o enxugamento de custos e despesas. No mês passado, a livraria anunciou o fechamento de seis unidades, em cinco estados diferentes. A redução equivale a 18% da operação física. Em 2022, a empresa encerrou com uma queda de 3% na receita e um lucro operacional (Ebitda) negativo de R$ 42 milhões. “O ponto positivo nos resultados foi a queda de 39% da dívida líquida devido à conversão de créditos em ações da companhia para os credores”, diz Vaz. (Dados de 10 de maio de 2023) more