Companhia de software investe em nova tecnologia arquitetônica

Segundo fundador da The Living, há uma maneira muito diferente de construir hoje em dia

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As empresas de software não costumam sair por aí comprando empresas de arquitetura e design, mas a The Living não se encaixa nesta categoria. A loja, que fica no Brooklyn, foi adquirida no início deste ano por um fabricante de software de engenharia chamado Autodesk. O motivo: a experiência da vida em misturar tudo o que há de novo em materiais, a impressão 3-D e novos campos mais misteriosos como a fabricação biológica e design algorítmico.

Acessibilidade


A The Living está construindo o novo laboratório de Robótica da Universidade de Princeton e já fez diversos trabalhos para o cantor Kanye West, mas alcançou uma nova importância com a construção da Hy Fi, uma torre orgânica de 41 metros de tijolos feitos a partir de talos de milho e micélio, um cogumelo com ramificação fibrosa que se combina com qualquer planta sem a necessidade de energia ou luz solar.

Estes bio-tijolos poderiam, teoricamente, ser feitos em qualquer lugar e em escala de preço de 20 centavos. Não há resíduos de carbono emitidos em sua fabricação e, ao final de sua vida útil pode desmoroná-los de volta para o solo dentro de 60 dias. O processo foi desenvolvido pela Ecovative, uma startup inovadora em Green Island, NY, que faz embalagens à base de cogumelos.

“Há uma maneira muito diferente de construir se compararmos com a forma que construímos hoje”, diz o diretor fundador da The Living, David Benjamin. Resíduos de construção nos EUA têm até 40% de espaço em aterro. A construção de uma típica casa de 2.000 metros quadrados no país cria despesa de mais de R$ 20.000, sem incluir a demolição. A Autodesk é uma empresa líder na criação de novos pacotes de software para engenheiros e arquitetos que procuram modelar e simular objetos físicos, mas têm visto seu crescimento ser lento recentemente.

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