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Há sinais de que o Estado árabe planeja dobrar sua estratégia por meio de dívidas. Segundo o jornal Financial Times, a Arábia Saudita pretende fazer empréstimos no fundos no mercado internacional de títulos para proteger sua porção do mercado de petróleo mundial e tornar a produção americana de xisto inviável. A nação precisa do dinheiro para manter sua cara proposta de manter os preços em face a crescentes déficits de orçamento, resultado da rápida diminuição das receitas obtidas com o petróleo. Além disso, o país passa por profundo estresse financeiro por causa de sua custosa intervenção militar no Iêmen.
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Até agora, a Arábia Saudita tem apenas pequenas vitórias para contar em uma grande guerra. Plataformas de petróleo em operação nos Estados Unidos viram sua produção cair para 771 barris por dia de um pico de 1.925, de acordo com dados da Baker Hughes. Houve cerca de 20 falências de empresas de petróleo no país, mas a maior parte de empresas pequenas. A produção norte-americana de petróleo teve queda de cerca de 500.000 barris por dia, mas o país ainda tem produção crescente: 9,1 milhões de barris/dia. Há três anos, a produção diária era de 6,8 milhões de barris.
Na superfície, tudo indica que os preços do petróleo vão se manter inferiores por mais tempo. A Arábia Saudita está bombeando mais óleo por dia do que nunca, e está levando sua batalha a produtores fora da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), como a Rússia, exportando produtos com preços ainda mais baixos para refinarias em países como a Polônia. A economia da Rússia não vai bem, mas o país continua a produzir 10,78 milhões de barris por dia, mais petróleo do que em qualquer período após a União Soviética. Além disso, o Irã exportará ainda mais petróleo para mercados internacionais no ano que vem.