Maior componente do S&P 500, a Apple sofreu no primeiro semestre do ano passado, mas uma recente recuperação e especulação sobre um novo celular motivou o interesse de investidores.
O rali de 15% da Apple desde meados de novembro empurrou a ação para níveis não vistos em mais de um ano e impulsionou mais de 100 fundos mútuos que se tornaram acionistas nos últimos trimestres.
Os ganhos vieram mesmo com Apple enfrentando a lenta demanda global por smartphones, agravada pelos consumidores de regiões impostantes para o crescimento, como a China e a Índia, que preferem dispositivos Android, vendidos por menos de US$ 200.
A ação está 36% acima da mínima de maio do ano passado, quando foi afetada por preocupações sobre as vendas do iPhone, que caiu em 2016 pela primeira vez.
As ações estão agora 8% abaixo de um recorde de fechamento em fevereiro de 2015.
Muitos em Wall Street esperam que a Apple, que divulga seus resultados do primeiro trimestre fiscal na terça-feira, comemore o 10º aniversário do iPhone este ano com um modelo bastante melhorado.
A Apple não divulgou detalhes, mas analistas especulam sobre possíveis novos recursos, incluindo uma melhor tecnologia tátil, pagamento sem fio e uma tela curva que muitos acreditam vai atrair consumidores que começaram a perder o interesse pelos smartphones.
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(Reportagem de Noel Randewich)