LEIA TAMBÉM: Novo produto do Airbnb chega ao Brasil em junho
Nathalia diz que a capital paulista pode ser uma cidade muito estressante e que, quando decidiu viver lá novamente, sabia que precisaria de um lugar para chamar de lar – um templo de tranquilidade para onde voltar no final do dia. Os preços dos aluguéis eram exorbitantes. Para conseguir viver em uma casa agradável e, ao mesmo tempo, colocar em prática sua veia empreendedora, decidiu alugar uma casa grande e colocar os quartos à disposição de quem precisasse de uma moradia a valores reduzidos. Dessa forma, criou uma fonte de renda e eliminou a necessidade de ter colegas de quarto ou de viver em um apartamento minúsculo.
A renda dos quartos oferece liberdade financeira para aceitar projetos que Nathalia não ousaria aceitar no passadoAssim que começou a hospedar, a arquiteta percebeu que a ideia não tinha sido só um jeito de resolver seu problema imediato. Era uma nova maneira de entender o que um trabalho significa, o propósito de ter uma profissão e como encarar uma carreira. “Eu não precisava mais de um trabalho que tomasse todo o meu tempo. Eu poderia escolher meus projetos, mudar minhas habilidades e ter liberdade de escolha”, diz. Segundo ela, a melhor parte é que a situação também poderia trazer uma nova perspectiva de humanidade, conforme ela se conectava com várias pessoas de todo o mundo.
VEJA MAIS: 9 cidades com mais vagas no Airbnb
“Ser uma anfitriã do Airbnb é desafiador”, conta. “Primeiramente, exige muitas habilidades organizacionais, pois sua casa não é apenas sua, mas é também habitada por outras pessoas que você não conhece muito bem. Logo, o que é confortável para você, talvez não seja para o seu convidado.”