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Controlada pela AB InBev, maior cervejaria do mundo, a Ambev informou que segue “cautelosamente otimista para o segundo semestre”, porque a economia brasileira se recupera em ritmo lento, o que representa um desafio para a indústria de cerveja no curto prazo.
No trimestre, a geração de caixa da empresa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 3,943 bilhões, queda de 6,2% ante igual intervalo um ano antes.
A receita líquida trimestral da Ambev caiu 1,1% na comparação anual, para R$ 10,3 bilhões. Sem considerar aquisições, a companhia apurou crescimento orgânico de 4,8%, com expansão em todas as operações internacionais.
No Brasil, a receita líquida trimestral caiu 4,1%, para R$ 5,55 bilhões. Já o custo do produto vendido aumentou 8,9% no país, para R$ 93,2 por hectolitro.
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As despesas gerais e administrativas totais no país caíram 3,5% na mesma base, a R$ 1,87 bilhão.
Considerando o resultado consolidado, os gastos gerais e administrativos somaram R$ 3,37 bilhões entre abril e junho, queda de 3,5% ano a ano.
Em relação às operações internacionais, a companhia vê potencial significativo de expansão da receita líquida e da margem Ebitda na América Central e no Caribe, após elevar em 6,9% o faturamento líquido da região no segundo trimestre.
Para a América Latina Sul, onde a receita líquida subiu 36,2% de abril a junho, a Ambev também espera números sólidos, apesar dos desafios macroeconômicos. Em relação ao Canadá, a empresa segue otimista com o portfólio, prevendo crescimento sustentável no país.