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Os últimos resultados vieram em linha com as estimativas mais baixas de Wall Street, depois que a empresa alertou no mês passado sua diretriz para o trimestre.
A empresa faz parte do chamado ABCD de tradings gigantes, ao lado de Archer Daniels Midland (ADM), Cargill e Louis Dreyfus Company.
A Bunge, que chegou a receber uma oferta de aquisição por parte da Glencore em maio, após um primeiro trimestre fraco, apresentou um plano de corte de custos e de reestruturação que reduzirá os gastos em US$ 250 milhões até o fim de 2019.
O segundo trimestre foi marcado pela venda lenta de agricultores na América do Sul e um mercado de exportação difícil, como um amplo estoque global de grãos e compras minguadas de importadores limitando as oportunidades comerciais.
O lucro líquido atribuível a acionistas caiu para US$ 72 milhões, ou US$ 0,51 por ação no segundo trimestre, ante US$ 109 milhões, ou US$ 0,78 por ação, um ano antes.
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Excluindo itens extraordinários, a companhia lucrou US$ 0,17 por ação, em linha com a expectativa média de analistas em pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.
Na quarta-feira, a empresa reduziu sua estimativa de lucro do agronegócio no ano para cifras entre US$ 550 milhões e US$ 650 milhões, ante US$ 800 milhões a US$ 925 milhões no primeiro trimestre. A previsão de lucro para o negócio de alimentos e ingredientes foi reduzida para entre US$ 210 milhões e US$ 230 milhões, ante US$ 245 milhões e US$ 265 milhões.
Melhor caminho
Ao ser questionado se a venda da companhia é uma possibilidade, Schroder disse que “avaliará o melhor caminho” para a empresa tendo os acionistas em mente.