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Em apenas três anos, a marca causou uma ruptura nos círculos de moda dos Emirados Árabes. Como tantas ideias inteligentes, parece óbvio agora que se olha para trás. Afinal, homens têm alugado ternos há décadas. Para Sara, no entanto, a ficha caiu quando ela percebeu que mulheres estilosas, cheias de compromissos, gastavam quantias de quatro dígitos em vestidos de luxo que seriam usados apenas uma vez – talvez, no máximo, duas.
Em apenas três anos, a empresa causou uma ruptura nos círculos de moda dos Emirados ÁrabesSara Alemzadeh, de 36 anos, que antes trabalhava em um banco de investimentos, e sua amiga Ranya Khalil, de 30 anos, começaram o negócio em 2014. “Nós também oferecemos pacotes de verão, em que as clientes podem levar vestidos para 30 dias, e vendemos vestidos em promoção quando terminamos de alugá-los”, diz.
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A empresa tem uma coleção de mais de 2.000 vestidos – de Oscar de la Renta e Elie Saab a Zuhair Murad e Pronovias. “Nossos preços de aluguel começam em US$ 22 e podem chegar a US$ 275 para itens de alta costura. Isso representa entre 5% e 15% do preço real”, diz ela. É necessária uma logística inteligente para entregar os vestidos na porta da frente das clientes, buscá-los e mandá-los para a lavanderia. A empresa também aluga bolsas, brincos e colares de grife.
“Nosso objetivo é fazer as mulheres felizes ao vestir moda de luxo a preços revolucionários”, diz Sara, acrescentando que elas expandiram para o aluguel de vestidos de noiva em janeiro.
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No ano passado, a dupla aumentou o estoque com vestidos de mulheres que queriam alugar os seus próprios itens de marca. “Elas têm lindos vestidos em seus armários que usaram apenas uma ou duas vezes. Agora, estão ganhando dinheiro com ele, recebendo de volta uma parte do que pagaram ao disponibilizá-los em nossa plataforma”, explica.
Agora, os esforços de Sara e Ranya parecem estar valendo a pena. Há tanta agitação em torno do negócio – elas faturaram milhões de dólares em vestidos desde o lançamento -, que a startup já está registrando crescimento. Sem revelar a receita da empresa, Sara diz: “Nós temos crescido mais de 60% por trimestre ao longo dos últimos dois anos, e montamos um escritório em Beirute também.”
Evidentemente, as redes sociais estão fazendo com que o negócio cresça ainda mais. “Muitas influenciadoras usam nossos vestidos e escrevem sobre nós em seus posts. Em vez de recorrer a designers individualmente, nós nos tornamos sua loja única. Muitas mulheres ouvem falar de nós assim. Nós mostramos ao mercado que o aluguel não é um tabu”, diz Sara.