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A unidade de transbordo no rio Sinos, que ainda está em construção, deverá movimentar 850 mil toneladas de grãos por ano – com caminhões levando as mercadorias para a unidade, de onde partirão em barcaças até o porto de Rio Grande, e daí exportadas. A estação também receberá trigo importado.
“O embarque não ocorreu na data esperada”, disse um fornecedor, referindo-se às máquinas compradas para o porto. Outro disse que as partes estavam discutindo se enviariam o equipamento destinado originalmente para aquele projeto a outra unidade da Cofco.
A Cofco, que não comentou o assunto, concluiu a aquisição da Nidera este ano.
O atraso ressalta a luta da Cofco para criar uma estrutura coesa após primeiro investir na trading holandesa Nidera em 2014 e combiná-la à Noble Agri, uma ex-unidade do grupo singapurense Noble Group, para fundar a Cofco Intl em abril passado.
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Uma pessoa familiarizada com a estratégia da Cofco disse que a companhia estava procurando desinvestir ativos no momento em que integrava a Nidera e a Noble à companhia e aperfeiçoava as operações.
Os principais fornecedores do projeto portuário incluem a fabricante de silos Kepler Weber e TMSA Tecnologia em Movimentação, uma fabricante de correias transportadoras e máquinas de carregamento de grãos. A Kepler Weber não comentou o assunto.
Documentos da Antaq mostraram que a agência concedeu aprovação formal para o projeto em uma área de 140.837 metros quadrados na cidade de Canoas, no Estado do Rio Grande do Sul, em maio de 2016.
A Reuters reportou em agosto que a Cofco estava considerando vender os negócios de sementes da Nidera na América Latina. Semanas depois, a Cofco disse que iria encerrar as operações em uma planta de processamento de soja no Estado do Paraná.