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A maior fabricante mundial de semicondutores, televisores e celulares substituiu os líderes de seus três principais negócios, colocando o vice-presidente financeiro Lee Sang-hoon como provável novo presidente do conselho de administração, e pediu que os atuais co-presidentes-executivos J.K. Shin e Yoon Boo-keun renunciem.
Os novos nomeados são todos funcionários de longa data da Samsung, cujas promoções sugerem continuidade em vez de qualquer nova direção na empresa de US$ 348 bilhões.
Kim Ki-nam, 59 anos, foi nomeado para liderar a divisão de Soluções de Dispositivos, que faz componentes, incluindo chips de memória, o principal motor do lucro recorde de 14,5 trilhões de wons (US$ 12,91 bilhões) da empresa no 3º trimestre.
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DIVIDENDOS
A Samsung disse que duplicará os dividendos no ano que vem, para 9,6 trilhões de wons, e os manterá nesse nível até 2020, em resposta à pressão dos investidores para compartilhar suas vastas reservas de caixa e se alinhar com pares mais generosos.
A empresa também informou que as despesas de capital de 2017 serão as maiores da história, com alta de 81%, para 46,2 trilhões de wons (US$ 41 bilhões), à medida que constrói novas fábricas de chips para se manter à frente da demanda por servidores e dispositivos com memória cada vez maiores.
Os lucros dos dispositivos móveis cresceram para 3,3 trilhões de wons, em comparação com apenas 100 bilhões de wons no mesmo período de 2016, quando a empresa registrou os custos da retirada do mercado do celular Note 7, propenso a pegar fogo.