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O tamanho da participação adquirida pela Bunge não foi revelado, por ser uma informação confidencial.
Conforme o Cade, a armazenagem de grãos é um serviço “cativo intragrupo” da Bunge, sendo que, em 2016, “apenas uma parcela mínima” da capacidade de armazenamento dos silos da empresa foi dedicada à armazenagem de produtos de terceiros.
Sobre a comercialização de algodão, o Cade destacou que ambas as companhias não “apresentaram faturamentos relevantes” relacionados à atividade em 2016.
Quanto à possível integração vertical entre as atividades de comércio atacadista e varejista de defensivos agrícolas, o Cade informou que, desde 2010, a Bunge não fabrica ou comercializa marcas próprias desses produtos, tendo em vista a alienação dessa unidade de negócios para a Vale Fertilizantes.
“Poder-se-ia, ainda, aventar possíveis integrações verticais com as outras operação de industrialização de produtos alimentícios; no entanto, não se entende serem preocupantes frente ao reduzido efeito de concentração gerado pela operação”, concluiu o Cade, após analisar a transação.