A decisão foi anunciada pouco depois da notícia de que o antigo CEO da Uber, Travis Kalanick, e um influente investidor haviam se reconciliado após uma longa disputa que preparou o caminho para a aquisição.
O SoftBank, no entanto, se recusou a confirmar as notícias e disse que não planejava publicar qualquer declaração no domingo. O grupo japonês, fundado pelo bilionário Masayoshi Son, mostrou interesse, muitos meses atrás, de investir cerca de US$ 1 bilhão no Uber por uma participação de, pelo menos, 14%. A iniciativa, porém, foi ameaçada pelo conflito entre Kalanick e a empresa de venture capital norte-americana Benchmark.
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A investidora apresentou um processo contra Kalanick acusando-o de fraude, violação de contrato e conspiração para manipular o grupo de diretores para permitir que ele voltasse como CEO depois de sua demissão em junho.
Enquanto isso, o SoftBank vem diversificando sua atuação por meio de investimentos de longo prazo e se aventurou em setores fora do seu foco do negócio – a tecnologia mobile – ao fechar acordos com a empresa francesa de robótica Aldebaran e com a gigante chinesa Alibaba.