A empresa alemã está passando por uma transição estratégica que tem como objetivo acelerar o desenvolvimento de sua plataforma em nuvem (Getty Images)
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A empresa alemã está passando por uma transição estratégica que tem como objetivo acelerar o desenvolvimento de sua plataforma em nuvem S/4 HANA, que agora conta com 7.900 clientes, e afastar os usuários de softwares vendidos sob licença e instalados em escritórios e fábricas.
Mas McDermott disse à Reuters que a estratégia agora está dando frutos, depois que a SAP estabilizou suas margens operacionais no quarto trimestre em 35,2%.
A aquisição da norte-americana Callidus, que vende softwares, em um acordo anunciado hoje (30), ajudará a SAP na sua ambição de se tornar líder de mercado no chamado software de front-office usado em vendas e marketing, tendo como base sua força em softwares de back-office que são utilizados pelas empresas para manter o controle sobre operações multinacionais à distância.
Como a Callidus já está na nuvem, a empresa ajudará a SAP a atingir a meta de ter receitas “previsíveis” entre 70% e 75% do total em 2020. Em 2017, as receitas previstas cresceram 1% para 63 por cento das receitas totais.
A SAP disse que espera uma receita total entre € 24,6 bilhões e € 25,1 bilhões (US$ 30 bilhões a US$ 31 bilhões) em 2018, em linha com as estimativas de analistas ouvidos pela Thomson Reuters.
Mas a empresa também espera que as margens aumentem mais rapidamente este ano. A receita deve crescer cerca de 5% a 7%, excluindo os efeitos de conversão cambial, enquanto o lucro operacional deve aumentar de 8% para 11%.
A SAP prevê um lucro operacional entre € 7,3 bilhões e € 7,5 bilhões, acrescentando que a implementação de novas regras contábeis (IFRS 15) adicionará € 200 milhões aos lucros da empresa.