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“O varejo está se transformando…Essa loja digital servirá como um laboratório para testarmos soluções”, disse à Reuters Marcelo Nogueira, diretor do modelo de vendas da Via Varejo, que reúne as bandeiras Casas Bahia e Pontofrio e é controlada pelo GPA.
Segundo Nogueira, a Via Varejo planeja abrir mais uma ou duas lojas físicas digitais neste ano, com gestão parecida a do site. “Uma será de rua em São Paulo e a outra possivelmente no Rio de Janeiro”, afirmou o executivo, que não quis informar o total investido nesse novo formato, mas citou uma diferença “marginal” de apenas um dígito em relação ao conceito “smart”, lançado no fim do ano passado para substituir gradativamente o modelo convencional.
As lojas smart ocupam uma área cerca de 30% menor do que a média atual de 900 a 1.100 metros quadrados em uma unidade tradicional da Via Varejo, com menor mostruário físico de produtos devido ao uso de terminais conectados à internet.
A empresa planeja abrir de 70 a 80 novas lojas já no conceito smart neste ano e concluir até o fim de 2019 a conversão das 966 lojas convencionais, disse Nogueira. Mas segundo o diretor de Tecnologia da Informação, Marcos Teixeira, todas as unidades já terão infraestrutura de tecnologia adequada para o formato até meados de 2018.
Questionados sobre o controlador GPA, que colocou à venda sua participação de 43% na Via Varejo, os executivos ressaltaram que o processo não interfere na estratégia de negócios e que a rede de móveis e eletrodomésticos seguirá focada em iniciativas para melhorar a experiência de compra e sua eficiência operacional.
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Entre as medidas para reduzir o tempo de entrega e priorizar a conveniência do cliente, eles destacaram que agora é possível retirar os produtos no balcão dos Correios ou armários em postos de gasolina. Por enquanto, essa opção estará disponível em cerca de duas semanas para 43 agências dos Correios em 11 Estados e quatro postos de gasolina de São Paulo.
O executivo ressaltou que ainda não vê mudança na postura dos bancos na concessão de financiamento aos consumidores, embora a economia já esteja mostrando sinais de melhora. “O cliente vem mais às lojas e os níveis de conversão de vendas estão maiores… A tecnologia ajuda nesse sentido e o cliente chega com uma decisão de compra mais madura”, afirmou.