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Quatro dos seis conselheiros do Cade votaram a favor da transação mediante condições propostas pelas companhias, que incluem a já anunciada venda de um pacote de ativos na área de sementes e herbicidas da Bayer para a Basf. Dois conselheiros foram contra a fusão.
O negócio, avaliado em US$ 66 bilhões quando anunciado em setembro de 2016, deve criar a maior companhia de sementes e pesticidas do mundo.
As empresas ainda aguardam aprovações para a transação em jurisdições que incluem a União Europeia e os Estados Unidos, onde decisões finais sobre o caso ainda estão pendentes.
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No Brasil, a maior parte do Conselho do Cade entendeu que a operação com a Basf foi suficiente para resolver temores apontados por técnicos do órgão em outubro, quando eles recomendaram que o negócio fosse bloqueado ou aprovado sob determinadas condições.
A conselheira Cristiane Alkmin, no entanto, discordou da conclusão do Cade. “O Brasil não pode aprovar uma transação dessas olhando apenas para preocupações globais”, disse ela. “Medidas mirando especificamente a economia brasileira são necessárias.” Ela argumentou que a companhia resultante da fusão deveria se desfazer de outros ativos, incluindo o negócio de sementes transgênicas RR2Pro Intacta, da Monsanto, assim como alguns negócios de fungicidas não incluídos no acordo da Bayer com a Basf.