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A GE reiterou a meta para o lucro e o fluxo de caixa em 2018, e informou que prevê registrar até US$ 10 bilhões em receitas com desinvestimento de ativos industriais este ano. Os comentários aliviaram preocupações de que a GE amargaria fracos resultados.
O resultado da empresa refletiu um crescimento de 7% da receita e vigorosos esforços para corte de custos. O faturamento da GE cresceu em aviação, óleo e gás e saúde, compensando quedas em energia, transporte, luz e energia renovável.
A companhia ainda reduziu US$ 1 bilhão em custos, incluindo US$ 800 milhões em despesas estruturais industriais.
As ações da GE subiram 3,8% ontem (19), para US$ 14,52. Ainda assim, os papéis perderam mais de 50% de valor no último ano.
Analistas esperavam que o lucro da GE recuasse no primeiro trimestre e alguns achavam que os resultados de hoje viriam aquém das expectativas já revisadas para baixo. Mas os setores de aviação, transporte e saúde tiveram crescimento de dois dígitos no trimestre, impulsionando o resultado como um todo.
Em energia, contudo, o lucro da GE caiu 38% no período, afetado por um declínio de 9% nas vendas e de 29% nas encomendas.
O segmento de óleo e gás lucrou 30% no trimestre, excluindo custos de reestruturação e outras despesas, segundo a GE.