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O número de representantes ativos da Avon caiu 4% no primeiro trimestre, a maior desde o início de 2015.
No Brasil, as receitas da empresa caíram 4% na comparação anual, impactadas pela diminuição no número de representantes ativos, assim como pela encomenda média menor.
O prejuízo atribuível à empresa caiu para US$ 20,3 milhões no trimestre, ante US$ 36,5 milhões de um ano antes. Excluindo itens não recorrentes, a Avon teve prejuízo de US$ 0,02 por ação, em linha com as expectativas de Wall Street.
“Estou tão convencido como sempre do potencial do negócio, mas é justo dizer que, obviamente, ele não está com bom desempenho”, disse o presidente-executivo, Jan Zijderveld, em entrevista.
A Avon precisa de uma estratégia clara para seu futuro, além de melhorar capacidades de marketing e de investir em seus representantes de vendas, acrescentou Zijderveld.
A empresa sediada em Londres contratou Zijderveld em fevereiro para ajudar a retomada da famosa marca de cosméticos após pressão de investidores ativos, como o Barington Capital, que culpou a incapacidade da ex-presidente-executiva Sheri McCoy de conter prejuízos nos cinco anos em que ficou à frente da Avon, conforme a empresa perdeu clientes para empresas maiores como Estée Lauder e varejistas como Sephora, da LVMH.
As vendas na América Latina, o maior mercado da Avon, foram prejudicadas pela instabilidade econômica e política e o número de representantes ativos na região caiu 6%.