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Em novembro passado, a estatal colocou à venda 100% da Petrobras Oil & Gas como parte do plano da empresa altamente endividada de obter US$ 21 bilhões em ativos até o final de 2018.
Os banqueiros estimaram que o valor do empreendimento seria de cerca de US$ 2 bilhões.
A unidade tem participações em dois blocos offshore que contêm dois campos de produção, Agbami, que é operado por uma afiliada local da Chevron, e o campo de Akpo, operado pela Total.
A venda atraiu as principais tradings que estão sempre em busca de suprimentos de petróleo de longo prazo. Mercuria e BP também tinham seu potencial.
A Vitol fez uma oferta em conjunto com a Delonex, subsidiária petrolífera da empresa norte-americana de private equity Warburg Pincus, e a canadense Africa Energy Corp, uma empresa de exploração de petróleo e gás que faz parte do sueco Lundin Group.
A Glencore se uniu à empresa nigeriana Seplat e à francesa Maurel & Prom, que é majoritariamente do governo indonésio. A estatal petrolífera da Indonésia, Pertamina, também apoia a Maurel & Prom e detém uma participação de 20% na Seplat.
O terceiro licitante foi a Famfa Oil, empresa privada, juntamente com a Royal Dutch Shell.
Vitol, Glencore, Shell, Africa Energy não comentaram o assunto, enquanto Maurel, Famfa e Seplat não responderam aos pedidos de entrevistas.
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A Petrobras deve tomar uma decisão até o final de maio. Mas as fontes disseram que isso poderia ser adiado, já que ainda havia uma possibilidade de que as ofertas pudessem ser divididas entre os dois blocos.