Crescimento do PIB dos EUA é revisado para baixo

28 de junho de 2018
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O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 2% no período entre janeiro e março

A economia dos Estados Unidos desacelerou mais do que o estimado anteriormente no primeiro trimestre em meio ao desempenho mais fraco dos gastos dos consumidores em quase cinco anos, mas o crescimento parece ter retomado a força desde então diante do mercado de trabalho robusto e dos cortes tributários.

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O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 2% no período entre janeiro e março, informou o Departamento do Comércio hoje (28) em sua terceira estimativa do PIB do primeiro trimestre, em vez do ritmo de 2,2% informado no mês passado.

A economia havia crescido 2,9% no quarto trimestre. A redução no crescimento do primeiro trimestre refletiu gastos dos consumidores mais fracos e acúmulo menor de estoques do que o governo havia estimado no mês passado.

Um pacote de cortes tributários de US$ 1,5 trilhão, que entrou em vigor em janeiro, estaria estimulando o crescimento econômico segundo trimestre, deixando-o no rumo certo para atingir a meta de 3% do governo do presidente Donald Trump.

No entanto, economistas alertam que a política “América primeiro” do governo, que aumenta os temores de guerras comerciais, está afetando as perspectivas para a economia.

Os Estados Unidos estão envolvidos disputar comerciais com seus principais parceiros, incluindo a China, Canadá, México e União Europeia, o que os especialistas temem que possa interromper as cadeias de fornecimento, reduzir o investimento empresariais e aniquilar o estímulo fiscal.

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As estimativas de crescimento para o segundo trimestre são de 5,3%. Os economistas não esperavam que o crescimento do PIB no primeiro trimestre fosse revisado.

O crescimento dos gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, recuou para uma taxa de 0,9% no primeiro trimestre, ante 1,0% informado anteriormente. Este foi o ritmo mais lento desde o segundo trimestre de 2013 e refletiu revisões para baixo nos gastos com saúde por organizações sem fins lucrativos e despesas com serviços financeiros e de seguros. Os gastos do consumidor cresceram a uma taxa de 4,0% no quarto trimestre.