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Este modelo criou companhias vorazes na Ásia, enquanto que, no Ocidente, houve uma ascensão e uma queda das empresas.
Ascensão e queda dos conglomerados no Ocidente
O surgimento dos conglomerados do Ocidente começou nos anos 60. As leis antitruste, que condenam práticas anticompetitivas, eram abundantes nos EUA na época em que os monopólios eram generalizados. Empresas ambiciosas dispostas a expandir não conseguiram crescer em seu próprio setor, o que levou à ascensão do modelo de conglomerado.
As empresas começaram a adquirir outras em setores desconhecidos, para se diversificarem sem correr o risco de processos judiciais. Dessa forma, Litton, Chapman & Scott, Merritt e Aeronca, todos grupos recém-estabelecidos e nascidos nos EUA, viram suas ações dispararem.
A década de 1980 foi o começo dos cortes na quantidade de empreendimentos administrados pelos conglomerados do Ocidente.
Mas os tempos mudaram. Hoje, a maioria dos grupos se concentra em negócios centrais.
Na Ásia, no entanto, grandes companhias com diversificação de mercado são muito difundidas e contribuem significativamente para o PIB nacional.
Então, como estes grupos conseguiram se estabeleceram na Ásia?
O terreno fértil para os conglomerados na Ásia
Quando fazem negócios, os conglomerados na Ásia geralmente operam como membros de uma espécie de máfia. Políticos aparecem regularmente na folha de pagamento, os bancos enchem seus bolsos, os mercados de ações são favoráveis e existe lealdade pública.
Há duas razões principais para o sucesso dos conglomerados asiáticos
Em primeiro lugar, o renomado filósofo chinês Confúcio embasa a estrutura hierárquica predominante na cultura asiática, onde a autoridade centralizada governa. Por exemplo, em casa, o pai exige respeito; nos negócios, o chefe exige respeito. Este pensamento é frequentemente descrito como um modelo de negócio familiar e é a base de muitos conglomerados asiáticos modernos.
Em segundo lugar, normalmente os grupos de origem asiática recebem muito mais apoio do governo em comparação com seus equivalentes no Ocidente. Outro fator é que os conglomerados ocidentais são muitas vezes privatizados e sofrem com altos níveis de competição, o que inibe o crescimento destas companhias diversificadas.
A prosperidade de conglomerados em toda a Ásia é evidente, no entanto, as operações anteriores e atuais diferem muito do Nordeste para o Sudeste da Ásia.
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Tanto a Coreia quanto o Japão tiveram seus territórios devastados pela Segunda Guerra Mundial e pela Guerra da Coreia, o que devastou os países e suas economias. A força dos governos, junto à ascensão dos conglomerados, contribuiu enormemente para o resgate das nações. A Hyundai, a Samsung e a LG são ótimos exemplos de grupos coreanos que impulsionam a economia.
A recompensa veio na forma de apoio governamental substancial tanto do ponto de vista financeiro quanto legislativo. Essas relações dos conglomerados com os governos e a política ficaram mais fortes ao longo do tempo, e as empresas bem conectadas com as elites políticas e bancárias superaram de longe as que não tinham esta relação.
O mesmo se aplica à Coréia.
Os contrapontos do Sudeste asiático são considerados de uma espécie de máfia
O predomínio de grandes grupos no Sudeste é ainda mais expressivo que no Nordeste. Análises mostraram que o retorno total ao acionista (TSR) foi 10% maior do que o observado no Nordeste e 18% mais altos do que os de outras economias desenvolvidas.
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No entanto, muitas vezes, estágios mais altos de desenvolvimento se correlacionam negativamente com o desempenho dos conglomerados. Isso acontece quando as taxas de crescimento do PIB são altas e os mercados pioneiros e emergentes têm mais espaço para crescer.