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O dólar avançou 1,03%, a R$ 3,7827 na venda, depois de ir a R$ 3,7064 na mínima do dia e a R$ 3,7880 na máxima. O dólar futuro subia cerca de 1% no final da tarde.
No começo da tarde, quando a queda do dólar já havia perdido força após investidores comprarem diante do baixo preço, o BC voltou a atuar no mercado, depois de ter ficado de fora na véspera, ao anunciar e vender integralmente a oferta de até 20 mil novos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares.
Esse foi o segundo leilão dessa semana com novos contratos, período em que o BC informou que injetaria o equivalente a US$ 10 bilhões em swaps. Até agora, foram US$ 2 bilhões.
A autoridade também já havia vendido a oferta integral de até 8.800 swaps para rolar os contratos que vencem em julho. Já rolou US$ 6,160 bilhões do total de US$ 8,762 bilhões e, se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, fará rolagem integral.
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Mais cedo, o dólar foi negociada em queda diante de algum alívio com a cena política local. Levantamento do Instituto Paraná feito apenas no estado de São Paulo mostrou que o pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) seguia liderando, com 21,4% e 21,6% das intenções de votos em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 18,4% e 19,1% nos mesmos cenários sem o petista.
Em pesquisa realizada em fevereiro passado pelo mesmo instituto, também ouvindo apenas eleitores paulistas, Bolsonaro tinha 23,4% e 23,5% nesses cenários, com Alckmin com 22,1% e 23,2%.
Também pesou a greve dos caminhoneiros, em maio, que alimentou as preocupações com a deterioração do quadro fiscal do Brasil, com a redução do preço do diesel gerando impacto bilionário sobre as contas do governo.
O recuo do dólar ante o real pela manhã também foi influenciado pelo cenário externo, onde os mercados cambiais davam um respiro depois que a China sinalizou tolerância a uma moeda mais forte ao fixar um ponto médio diário melhor do que o esperado. O dólar operava estável ante uma cesta de moedas e recuava frente a algumas divisas de países emergentes.
Na véspera, o mercado internacional viveu movimento de aversão ao risco diante do recrudescimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China após nova ameaça de mais tarifas comerciais pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e retaliação de Pequim.