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A greve dos caminhoneiros brasileiros contra o aumento do preço do diesel no final de maio bloqueou as estradas e prejudicou o abastecimento de grandes cidades, que ficaram sem alimentos, gasolina e outros produtos básicos. As moedas latino-americanas também enfraqueceram em meio a incertezas políticas e ao fortalecimento do dólar dos EUA.
As grandes empresas de produtos embalados têm lutado para aumentar as vendas em meio a uma feroz concorrência de preços entre os varejistas e à medida que os compradores se voltam cada vez mais para as marcas mais novas. A indústria também foi abalada neste ano pela alta nos preços de commodities e transporte.
As ações da Colgate, cujas raízes remontam a uma loja de sabonetes, amido e velas de Nova York, em 1806, acumulam queda de quase 11% desde o início do ano.
O lucro líquido atribuível à Colgate subiu para US$ 637 milhões, ou US$ 0,73 por ação, no segundo trimestre fiscal encerrado em 30 de junho. Incluindo itens extraordinários, a empresa lucro US$ 0,77 por ação, em linha com as estimativas dos analistas.
As vendas líquidas aumentaram 1,6%, para US$ 3,89 bilhões, ajudadas pelo maior volume de vendas na América do Norte, mas ficaram abaixo da estimativa média de analistas de US$ 3,92 bilhões, segundo a Thomson Reuters.
A empresa, que também fabrica detergentes para roupa, xampus e loções pós-barba, disse que as vendas em seus principais negócios de produtos para uso oral, pessoal e doméstico aumentaram em todas as regiões, exceto na América Latina.