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A Xiaomi, cujos smartphones baratos têm se tornado muito populares em países preocupados com preços, como a Índia, disse hoje (22) que sua receita em outros países mais do que dobrou ante o mesmo período do ano passado.
O caminho, entretanto, não tem sido fácil para a Xiaomi como uma empresa listada em bolsa. Suas ações em Hong Kong caíram em cerca de 20% desde as máximas alcançadas há cerca de um mês por preocupações com o valor da empresa e o acesso de investidores da China continental às negociações.
Os resultados devem aliviar preocupações sobre as operações da companhia.
A receita para os três meses encerrados em 30 de junho subiram para 45,24 bilhões de iuanes (US$ 6,58 bilhões), ante 26,88 bilhões de iuanes, disse a empresa em um comunicado.
A empresa reportou lucro líquido de 14,63 bilhões de iuanes para o período, ante um prejuízo líquido de 11,97 bilhões de iuanes um ano antes.
A receita internacional da empresa somou 16,4 bilhões de iuanes no trimestre, respondendo por 36,3% da receita total. As vendas de aparelhos conectados à internet, incluindo smart TVs, também cresceu rapidamente.
A Xiaomi gerou no ano passado 70% de suas receitas com a venda de seus smartphones populares e em geral. No entanto, as margens de seus telefones, que rodam um sistema operacional derivado do Android chamado MIUI, são pequenas.
O preço atrativo dos celulares da empresa tem ajudado o rápido crescimento em mercados em desenvolvimento, onde a companhia está se aproximando da Samsung Electronics e da Apple.