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Moonves, que transformou a CBS de envelhecida emissora de rádio e TV em uma bem-sucedida provedora de shows para plataformas digitais, deve obter cerca de US$ 100 milhões em indenizações. A companhia informou em documento regulatório que doaria, em conjunto com Moonves, mais US$ 20 milhões a organizações em apoio ao movimento #MeToo.
O executivo reconheceu três dos encontros mais recentemente descritos, mas disse que foram consensuais, em comunicado à revista “New Yorker”.
Mais tarde, ao anunciar sua renúncia, ele disse: “Alegações falsas de décadas atrás agora estão sendo feitas contra mim que não são consistentes com quem sou”.
Ele não respondeu aos pedidos de entrevista hoje.
A CBS informou no comunicado que o montante de US$ 120 milhões em indenização seria depositado dentro de 30 dias e que Moonves pode terminar com nada se o resultado da investigação vier contra ele.
O conselho decidirá o curso de ação a ser tomado antes de 31 de janeiro e a decisão será sujeita a arbitragem vinculante.
Separadamente, a CBS e o acionista controlador National Amusements (NAI) também encerrarão um litígio sobre o controle da companhia, colocando fim a uma das maiores disputas entre grandes empresas de mídia na América.
O documento de hoje confirmou que a NAI decidiu não propor a fusão entre CBS e Viacom por dois anos, a menos que consiga dois terços de votos de diretores não afiliados ao acionista controlador.