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Com a recente expansão da planta industrial, que agora tem capacidade para esmagar 3,6 mil toneladas da oleaginosa por dia, o intuito da empresa é dar vazão à toda sua produção de óleo de soja, principal matéria-prima utilizada na fabricação do biodiesel no país.
Atualmente, o Brasil mistura 10% de biodiesel ao diesel, mas há esforços do setor para que a elevação desse percentual seja acelerada, com a proporção de 15% sendo adotada em 2022, dois anos antes do previsto na Política Nacional de Biocombustíveis, segundo defendeu no mês passado a associação de produtores Aprobio.
Na última semana, um leilão realizado pela reguladora ANP negociou quase 1 bilhão de litros de biodiesel para atender ao mercado em novembro e dezembro, com aumento nos preços.
A Amaggi, empresa da família do ministro Blairo Maggi, mantém sua unidade em Lucas do Rio Verde há pouco mais de dez anos. Conforme a empresa, de lá o biodiesel produzido poderá ser comercializado e transportado para bases de distribuição em Mato Grosso ou outros Estados, a fim de ser misturado ao diesel.
“Além de reforçar sua atuação na cadeia do agronegócio, o investimento da Amaggi contribuirá com a economia do Estado, gerando empregos, elevando o nível de industrialização e, consequentemente, agregando valor à produção local”, afirmou a companhia na nota.