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Às 10:31, a moeda norte-americana avançava 0,02%, a R$ 3,7061 na venda, depois de terminar a véspera em alta de 1,39%, a R$ 3,7053. O dólar futuro tinha variação negativa de cerca de 0,04%.
Ele afirmou ainda que irá tentar impedir que o Congresso aprove neste ano medidas chamadas pautas-bomba, para que não afetem ainda mais as contas públicas do país.
“Nas primeiras comunicações pós-eleição, Bolsonaro e outros representantes de seu governo reforçaram o compromisso com a agenda econômica liberal e mantiveram o tom unificador”, destacou a corretora XP em relatório.
“O comprometimento com a agenda econômica e priorização da mesma é um forte sinal na direção do mercado, mesmo que a execução disso ainda seja complexa em 2018”, completou.
O mercado também está de olho na possibilidade de o Senado votar o projeto de lei da cessão onerosa, segundo o jornal “O Estado de S.Paulo” desta terça-feira.
A expectativa sobre a rolagem do vencimento de dezembro de swaps cambiais tradicionais – equivalente à venda futura de dólares – trazia alguma cautela aos investidores.
“O volume é expressivo. O BC tem anunciado sua intenção de rolar geralmente no final do mês. Como o dólar caiu bastante esse mês, há a dúvida sobre se haverá ou não rolagem integral”, disse o gestor de derivativos de uma corretora estrangeira.
Nesta terça-feira, o BC realiza leilão de até 6,53 mil swaps cambiais tradicionais para concluir a rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões.
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No exterior, o dólar subia ante a cesta de moedas, tendo atingido uma nova máxima de 2 meses e meio devido às preocupações sobre uma intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Na véspera, a “Bloomberg” informou que Washington está se preparando para anunciar tarifas sobre todas as importações chineses remanescentes no início de dezembro se as negociações entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, planejadas para o próximo mês, não aliviarem a guerra comercial.
Nesta terça-feira, Trump disse acreditar que haverá “um grande acordo comercial” com a China.