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O dólar recuou 1,15%, a R$ 3,7033 na venda, depois de acumular valorização de 1,60% nos dois últimos pregões. Na mínima, a moeda foi a R$ 3,6818 e, na máxima, a R$ 3,7349. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,80%.
A seu ver, confirmada a eleição de Bolsonaro no próximo domingo (28), há espaço para o dólar cair um pouco mais, buscar os R$ 3,60.
Nova pesquisa de intenção de votos do Datafolha será divulgada hoje após o fechamento do mercado, e, a menos que alguma novidade muito grande surja dos números, não deve impactar nos preços.
Os investidores já estão de olho no pós-eleição, no futuro governo do capitão da reserva e, sobretudo, como ele vai endereçar as questões para ajustar o tamanho do estado.
No exterior, depois do tombo da véspera, as bolsas norte-americanas se recuperaram nesta sessão, ajudando a aliviar a tensão que predominava nos ativos. Os problemas que azedaram o humor dos investidores, entretanto, permaneciam sem solução, como a questão do crescimento da China, orçamento italiano, Brexit e, ainda, o isolamento da Arábia Saudita.
“A realização de lucros perde força no contexto internacional, dadas as oportunidades surgidas com as fortes quedas dos últimos dias, porém isso não significa que esteja decretado o fim da correção”, comentou logo cedo o economista-chefe da gestora Infinity, Jason Vieira, em relatório.
Essas preocupações ganharam na véspera ainda o reforço com o envio de pacotes com supostos explosivos a lideranças democratas, a poucos dias das eleições parlamentares nos Estados Unidos, o que amplificou a fuga do risco ontem (24).
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Os investidores também especulam se os mercados acionários fracos poderiam inviabilizar os planos de o Fed continuar a aumentar os juros.
O dólar lá fora subia ante a cesta de moedas, mas caía ante divisas de países emergentes, como o peso chileno e a lira turca.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.