B2W tem prejuízo líquido de R$ 105,8 mi no 3º tri

1 de novembro de 2018
Forbes

O grupo de comércio eletrônico opera sob as marcas Submarino, Americanas.com, Sou Barato e Shoptime.

O grupo de comércio eletrônico B2W Digital teve prejuízo líquido de R$ 105,8 milhões no terceiro trimestre, após resultado também negativo de R$ 88 milhões um ano antes, com alta de despesas com vendas e administrativas mais que ofuscando um crescimento da receita.

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O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 10,8% ano a ano, para R$ 116,6 milhões, com a margem Ebitda ajustada subindo 0,7%, a 7,5%.

A B2W, que opera sob as marcas Submarino, Americanas.com, Sou Barato e Shoptime, obteve uma receita líquida de cerca de R$ 1,56 bilhões entre julho e setembro, superando em apenas 1,1% o montante apurado um ano antes.

Já o indicador Gross Merchandise Volume (GMV), que mede o total de vendas online, incluindo de terceiros, cresceu 23,7% ano a ano, para R$ 3,6 bilhões.

Considerando apenas o marketplace da B2W, o GMV somou R$ 1,89 bilhão no período, um avanço de 64,5% na comparação anual, respondendo por 52,2% do GMV total, ante 39,2% entre julho e setembro de 2017.

“O marketplace atingiu quatro novos recordes para resultados trimestrais desde o seu lançamento ao final de 2014: maior venda, maior participação no GMV Total, maior número de novos vendedores conectados e maior incremento de sortimento”, disse a B2W no relatório de resultados.

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No fim de setembro, a varejista online controlada pela Lojas Americanas contava com uma base de 18,8 mil vendedores, após adicionar 3,4 mil novos no terceiro trimestre.

Ao mesmo tempo, contudo, os gastos operacionais cresceram 31,6%, a R$ 469 milhões, puxadas em especial pela alta de 162,4% nas despesas gerais e administrativas.

A B2W encerrou o trimestre com um caixa de R$ 5,28 bilhões, suficiente para cobrir 4,7 vezes a dívida de curto prazo da empresa, que somava R$ 1,13 bilhão.

Em 2018, as ações da B2W subiram cerca de 68%, enquanto as da controladora Lojas Americanas acumulam alta de quase 11%.