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Spotify trava batalha contra os custos de royalties

Empresa precisa maximizar receita e manter gastos sob controle

Redação
9 de novembro de 2018     Atualizado há 4 anos
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Como todas as empresas de streaming, o Spotify está lutando por uma ascensão em direção à lucratividade

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Apesar de divulgar resultados do terceiro trimestre que estavam, em grande parte, alinhados ou até mesmo acima das expectativas, o preço das ações do Spotify caiu mais de 6% quando os números foram anunciados na quinta-feira (1).

LEIA MAIS: Spotify tem modesta alta em assinantes no 3º tri

A queda foi impulsionada, principalmente, pelo medo de desaceleração no crescimento dos usuários e pelos planos da empresa de “acelerar o ritmo de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento e Conteúdo em 2019” – o que, provavelmente, reduziria as margens operacionais no “futuro próximo”.

Como todas as empresas de streaming, o Spotify está lutando por uma ascensão em direção à lucratividade, já que precisa encontrar uma maneira de maximizar a receita e, ao mesmo tempo, manter os custos de aquisição de conteúdo sob controle. Para cada música que um usuário escutar no Spotify, a empresa deve pagar uma certa quantia para a gravadora detentora dos direitos daquela canção.

Embora a taxa por stream individual seja muito baixa (tão pequena que muitos artistas se sentem injustiçados), os custos se acumulam rapidamente quando milhões de usuários escutam bilhões e bilhões de músicas. Nos primeiros nove meses de 2018, o custo do Spotify, formado principalmente pelos pagamentos de royalties às gravadoras, foi de US$ 2,8 bilhões – ou aproximadamente 75% da receita da empresa. Embora essa relação já apresente uma melhoria significativa nos últimos anos, ela ainda deixa apenas 25% das receitas para cobrir todas as outras despesas (incluindo vendas e marketing, pesquisa e desenvolvimento, assim como custos gerais e administrativos), tornando incrivelmente difícil obter lucro.

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A Netflix resolveu esse enigma produzindo mais e mais conteúdo original e se livrando de acordos de licenciamento não rentáveis ​​com estúdios de cinema, a fim de melhorar suas margens.

VEJA TAMBÉM: Resultado do Spotify não impressiona Wall Street

A líder mundial em transmissão de vídeo teve uma margem bruta de 40% nos primeiros três trimestres de 2018, em comparação a 24% há cinco anos. Infelizmente, para o Spotify, esse modelo não é facilmente convertido para o setor de streaming de música, no qual os usuários esperam encontrar canções antigas e atuais, e não uma seleção de conteúdo original para escolher. Em vez disso, o Spotify precisa negociar constantemente com as gravadoras para melhorar seus termos de licenciamento e reduzir os custos de conteúdo. A empresa chegou a novos acordos com Universal Music Group, Sony Music Entertainment e Warner Music Group, entre outras, no último ano, mas ainda não se sabe se eles serão bons o suficiente para realmente gerar lucro em breve.

Forbes


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