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A unidade de telecomunicações do grupo precificou suas ações hoje (10) em 1.500 ienes cada, conforme indicado anteriormente.
“A demanda estava bem acima do número de ações em oferta”, disse o SoftBank, sem informar quanto.
O grupo, que controla o maior fundo de private equity de tecnologia do mundo, com cerca de US$ 100 bilhões, usará os recursos para investir em startups que vão desde pequenas desenvolvedoras de jogos até o gigante norte-americano Uber.
A estreia da ação na Bolsa de Valores de Tóquio está prevista para 19 de dezembro.
A precificação do IPO surge apenas alguns dias depois que o terceiro maior provedor de rede de telefonia móvel do Japão, por número de assinantes, sofreu uma rara interrupção do serviço em todo o país. O SoftBank disse que a interrupção não afetaria seus ganhos ou previsão de dividendos.
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Mas outras causas de preocupação são abundantes. O governo quer ver um declínio nas tarifas de telefonia móvel, assim como a concorrência deve aumentar com a entrada da empresa de comércio eletrônico Rakuten no mercado no próximo ano.
Além disso, no início do processo de IPO, os laços do SoftBank com a Arábia Saudita – cuja contribuição representa quase a metade de seu enorme Vision Fund – fizeram os investidores suarem depois que as forças de segurança sauditas foram implicadas no assassinato de um jornalista dissidente.