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O relatório de empregos otimista do Departamento do Trabalho divulgado nesta sexta-feira contrastou com os dados apresentados nesta semana, que mostraram a contração da atividade industrial chinesa pela primeira vez em 19 meses em dezembro e uma fraca produção manufatureira em grande parte da Europa e da Ásia.
Dados de outubro e novembro foram revisado para mostrar um acréscimo de 58 mil empregos do que o anteriormente relatado. A economia criou 2,6 milhões de empregos no ano passado, ante 2,2 milhões em 2017.
O ganho médio por hora aumentou 11 centavos de dólar, ou 0,4 por cento, em dezembro, depois de um crescimento de 0,2 por cento em novembro. Isso elevou o aumento anual dos salários para 3,2 por cento, igualando ao ganho de outubro, ante 3,1 por cento em novembro.
A taxa de desemprego aumentou para 3,9 por cento, de uma mínima de quase 49 anos, de 3,7 por cento, em novembro, à medida que um mercado de trabalho forte atraiu alguns norte-americanos desempregados não contabilizados. A taxa de participação na força de trabalho, ou a proporção de americanos em idade de trabalhar que têm emprego ou estão procurando por um, subiu para 63,1 por cento no mês passado, de 62,9 por cento em novembro.
O Departamento do Trabalho não foi afetado pela paralisação parcial do governo dos EUA e continuará a publicar dados econômicos coletados por sua agência de estatísticas.
O forte relatório de emprego provavelmente manterá o Federal Reserve a caminho de permanecer elevando a taxa de juros neste ano, intensificando a disputa entre o banco central, Wall Street e Trump, que vem criticando o Fed e seu presidente, Jerome Powell, repetidamente pelo aumento dos juros. Powell deve comparecer a um painel com seus dois antecessores, cerca de duas horas após a divulgação do relatório.