Após recorde, Ibovespa recua puxado por Itaú Unibanco

5 de fevereiro de 2019
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Bolsa foi acima dos 98 mil pontos, queda de 0,28%

O Ibovespa fechou em leve queda hoje (5), após ter batido novo recorde ontem (4), com Itaú Unibanco entre as maiores pressões de baixa após previsões para 2019 mais conservadoras que outros pares privados, enquanto BRF ajudou a atenuar as perdas com escolha de novo diretor financeiro.

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Índice de referência do mercado acionário, o Ibovespa caiu 0,28%, a 98.311,20 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 16,3 bilhões.

Na véspera, o Ibovespa subiu 0,74%, a 98.588,64 pontos, novo recorde de fechamento.

Para Pedro Menezes, sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, a bolsa caminhava para uma realização de lucros mais forte, após o resultado do Itaú Unibanco e com algumas indefinições sobre a reforma da Previdência. “Mas o discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, depois do encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi o melhor possível”, avaliou. “Havia uma pequena dúvida de como seria a postura do Maia, mesmo sendo uma pessoa pró-reforma. E a sinalização foi muito boa.”

Na mínima, o Ibovespa recuou 1%.

Maia afirmou não ter dúvida de que a reforma da Previdência é fundamental e que há condições de a base do governo na casa alcançar os votos necessários para aprovar o texto, embora tenha dito que não vai descumprir o regimento para tramitar a reforma.

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Em Nova York, os pregões tinham dia positivo, com destaque para ações de tecnologia e consumo em meio a resultados como os de Estée Lauder e Ralph Lauren, enquanto agentes aguardam o discurso do Estado da União de Donald Trump.