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Ao classificar o quarto trimestre como “teste de estresse” para os negócios, o presidente-executivo Tidjane Thiam disse que os resultados mostraram que o banco agora está em condições de enfrentar os mercados turbulentos – marcados por preocupações com a paralisação do governo norte-americano, tensões comerciais entre EUA e China e a saída pouco clara do Reino Unido da União Europeia.
Mas a divisão de mercados globais do banco continua sendo um obstáculo. O Credit registrou prejuízo antes de impostos de 193 milhões de francos suíços (cerca de US$ 191 milhões) no quarto trimestre, dando continuidade a uma trajetória que analistas consideram decepcionante.
No geral, o banco disse que ficou “absolutamente atrás” da meta de rentabilidade traçada para 2019 de um retorno sobre o patrimônio tangível de 10% a 11%.
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O Credit passou os últimos três anos e meio trabalhando para uma imagem de estabilidade como um banco de primeira linha para os ultra ricos do mundo, encolhendo seu banco de investimentos e criando o “banco para empreendedores”.
Pela primeira vez desde a chegada de Thiam, o Credit Suisse em 2018 atraiu mais dinheiro de clientes de private banking que o UBS – o maior gestor de recursos do mundo -, uma proeza significativa dada a base de ativos muito maior do concorrente.