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Se a disputa estiver apertada, como será a da cerimônia de premiação do próximo domingo (24), os estúdios precisam se empenhar ainda mais para cair nas graças dos cerca de oito mil eleitores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.
O investimento valerá a pena para o eventual vencedor. Um troféu da categoria Melhor Filme traz mais lucro nas bilheterias e cacife para atrair astros de primeira grandeza para projetos futuros.
Por isso, de dezembro até o final de fevereiro, atores, diretores, produtores e roteiristas se sujeitam a uma rotina intensa de almoços, exibições, recepções e debates, cruzando o país para se expor a eleitores nos polos cinematográficos de Nova York e Los Angeles.
Além das estrelas do filme, os estúdios recrutam fãs de peso para que organizem eventos, como uma exibição de “Roma” com Angelina Jolie, parte da ofensiva da Netflix para ficar com o primeiro Oscar da principal categoria de um serviço de streaming.
A campanha publicitária de “Roma” custou cerca de US$ 25 milhões, segundo estimativas da publicação especializada “Variety”. Já o gasto da Warner Bros com “Nasce Uma Estrela” foi pouco inferior a US$ 20 milhões, disse o veículo.
Grande parte deste investimento foi para comerciais de TV, além dos anúncios de internet em sites dedicados a Hollywood ou ao Facebook. Alguns também tentam incentivar os consumidores a verem os filmes.
Parte da campanha da Warner Bros. envolveu cobrir um outdoor na Sunset Strip com uma foto de Ally, a personagem de Lady Gaga em “Nasce Uma Estrela”, que é uma réplica daquele visto no filme e parece uma divulgação da estrela fictícia.