VEJA TAMBÉM: Trump declara apoio à entrada do Brasil na OCDE
O documento não falará em mudança de embaixada, mas classificará o escritório em Jerusalém “como parte de sua embaixada em Israel”, afirmou à Reuters uma fonte brasileira com conhecimento direto do assunto.
“Obrigado por abrir um escritório diplomático em Jerusalém!”, afirmou o ministro das Relações Exteriores de Israel em exercício, Israel Katz, em um post no Twitter, que incluiu uma foto de si mesmo apertando as mãos do seu homólogo brasileiro, Ernesto Araújo.
“Israel e Brasil são amigos verdadeiros compartilhando valores comuns e nós vamos fortalecer a cooperação entre nossos dois países”, acrescentou o tuíte.
Na última quinta-feira, Bolsonaro já havia dito que o governo brasileiro poderia abrir um escritório de negócios em Jerusalém, em vez de transferir a embaixada em Israel para a cidade, como chegou a anunciar mais de uma vez.
O aparente recuo em relação à mudança da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém — um assunto sensível na região e que desagrada os países árabes, grandes importadores de carne de aves do Brasil — vem com a resistência dos militares do governo e da equipe econômica, que teme as consequências para as exportações brasileiras.
Quando ainda no Brasil, Bolsonaro não descartou totalmente a transferência da embaixada ao lembrar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levou nove meses para tomar a decisão final de mudar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém.
Forbes no Facebook: http://fb.com/forbesbrasil
Forbes no Twitter: http://twitter.com/forbesbr
Forbes no Instagram: http://instagram.com/forbesbr