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O tráfego consolidado das rodovias administradas pela empresa subiu 0,4%, excluindo os efeitos das isenções dos eixos suspensos. De acordo com a companhia, essa trajetória de lenta recuperação seguiu no começo de 2019, refletindo a gradual recuperação da economia brasileira.
Além disso, a CCR teve aumento do endividamento em parte devido a maiores investimentos. No trimestre, foram investidos R$ 539,7 milhões em concessões atuais, além de consumo de caixa para pagar outorga de concessões que venceu no período.
O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado diminuiu 56,8% ano a ano, para R$ 535,3 milhões. E o Ebitda em bases comparáveis subiu 3,6%, para R$ 1,28 bilhão.
A CCR fechou 2018 com alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/Ebitda de 2,8 vezes, acima do índice de 2,3 vezes um ano antes.
A empresa participou sem sucesso do leilão de aeroportos na sexta-feira passada, quando foram arrematadas as concessões de 12 terminais. A CCR disputou o lote Nordeste, vencido pela espanhola Aena. E o lote Sudeste foi vencido pela Zurich.
O executivo disse ainda que a CCR não vai disputar o leilão de concessão da ferrovia Norte-Sul, previsto para acontecer no dia 28 de março.
A CCR também fechou em março acordo de leniência com Ministério Público Federal no Paraná, no âmbito da investigação de denúncias de que uma subsidiária da empresa, a Rodonorte, pagou propina ao governo paranaense para obter ajustes contratuais. A CCR prometeu pagar R$ 750 milhões até 2021.
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