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“Nos primeiros dias, as pessoas entenderam mal: ‘Ah, vocês são os caras legais. Vocês vão ser esmagados por um rival mais competitivo’”, disse o presidente e cofundador da Lyft, John Zimmer, à Reuters. “Nós respondemos: ‘Não, somos muito competitivos, mas tratamos bem nossos funcionários, tratamos bem nossos motoristas, tratamos as comunidades locais com as quais trabalhamos com respeito, o que também é muito bom para os negócios’.”
Alguns dos ganhos da Lyft são devidos aos problemas do Uber. Esta última ainda está se recuperando de uma série de escândalos em 2017, incluindo alegações de assédio sexual feitas por funcionárias do sexo feminino, a demissão forçada de seu presidente-executivo, a saída de outros executivos sêniores e o uso de software ilícito para enganar reguladores.
A campanha #DeleteUber surgiu nas redes sociais. A publicidade negativa ajudou a Lyft a atrair novos motoristas e clientes sem gastar muito em marketing.
O serviço de transporte por aplicativo, que opera nos Estados Unidos e em algumas cidades canadenses, também impulsionou sua participação de mercado, adicionando mais de 100 novas cidades desde 2017. A empresa tinha como alvo millennials socialmente conscientes que estão preocupados em prejudicar o meio ambiente ao possuir um carro.
A marca da Lyft como uma alternativa mais cuidadosa ao Uber data do seu lançamento em 2012. Ela pegou emprestadas as estratégias de marketing da Southwest Airlines e da Starbucks, na esperança de se mostrar simpática e centrada no cliente.
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