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Procuradores entregaram um documento da Nissan ao Tribunal Distrital de Tóquio expressando oposição à participação de Ghosn na reunião do conselho da empresa que será realizada amanhã (12), disse o advogado de Ghosn, Junichiro Hironaka, a repórteres.
Ghosn foi solto da prisão na semana passada graças a uma fiança de US$ 9 milhões depois de passar mais de 100 dias preso. Ele é acusado de não ter declarado cerca de US$ 82 milhões de seu salário na Nissan ao longo de mais de uma década – acusações que ele classificou de “infundadas”.
Hoje (11), o Tribunal Distrital de Tóquio se recusou a suspender temporariamente uma condição da fiança de Ghosn que o impede de se encontrar com pessoas ligadas ao caso, inviabilizando o que teria sido uma confrontação dramática entre o antes festejado executivo e os colegas que ele acusou de fomentarem um golpe.
A corte não justificou sua decisão.
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A decisão da corte veio no momento em que a montadora francesa Renault, a principal acionista da Nissan, confirmou estar conversando com a Nissan e a Mitsubishi Motors sobre a criação de um novo organismo para aprimorar a colaboração.
A prisão impactante de Ghosn em novembro provocou temores sobre o futuro da aliança tripartite – a maior fabricante de automóveis do mundo, com exceção dos caminhões pesados.
Nissan, Renault e Mitsubishi planejam criar uma estrutura de reunião do conselho conjunta provavelmente a cargo do novo presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, disseram à Reuters pessoas com conhecimento direto do assunto.
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