A plataforma de comunicação digital Zenvia pediu registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ser uma companhia de capital aberto, abrindo caminho para listagem de ações na bolsa paulista.
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Criada em 2003 e com sede em Porto Alegre, a Zenvia se apresenta como líder no Brasil em chatbots, serviço de atendimento eletrônico bastante usado por grandes empresas. Mais recentemente, por meio de uma parceria, passou a atuar em compras via WhatsApp com pagamentos com cartão de crédito. A empresa diz ter cerca de 5 mil clientes corporativos.
Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Zenvia, Renato Friedrich, ainda não há um prazo para a empresa listar ações na bolsa.
“O pedido de registro é parte de um compromisso feito com investidores”, disse Friedrich, que também já foi diretor financeiro e de relações com investidores da empresa educacional Kroton, à Reuters.
Em 2014, a empresa recebeu um investimento de R$ 71 milhões liderado pelo fundo DLM e pelo BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), oferecendo em contrapartida o compromisso de listar suas ações no Bovespa Mais, segmento de empresas de menor porte da B3, alguns anos depois.
A receita líquida da empresa foi de R$ 230 milhões em 2016, último dado disponível, alta de 24,4% frente ao ano anterior.
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