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Às 10h43, a moeda norte-americana avançava 0,25%, a R$ 3,8667 na venda. No pregão anterior, a divisa fechou com avanço de 0,86%, a R$ 3,8570 na venda, maior alta diária em duas semanas. O dólar futuro subia cerca de 0,4%.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta sexta-feira que a Previdência será colocada como primeiro item da pauta da CCJ no dia 17.
O presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), vinha afirmando que a votação ocorreria até dia 17, mas até o momento não houve convocação formal da reunião e nem publicação da pauta.
“Apesar da postura mais proativa de Jair Bolsonaro na defesa das reformas e do anúncio do projeto de lei complementar que trata da autonomia do Banco Central, a relação entre governo e Parlamento continua trazendo preocupações, com a PEC do Orçamento impositivo e a reforma tributária ganhando espaço, e colocando em xeque o foco na Previdência”, afirmaram analistas da Coinvalores em nota.
Parte dos agentes financeiros já precifica que a votação da admissibilidade na CCJ ficará para depois do feriado da Páscoa.
Ainda há forte cautela entre investidores pela notícia de que a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma prorrogação de 60 dias do inquérito que envolve o presidente da Câmara.
Perícias feitas em sistemas da Odebrecht mostraram transferências no valor de R$ 1,45 milhão a pessoas identificadas por delatores como Maia e seu pai, o vereador carioca César Maia.
Segundo agentes financeiros, a notícia, divulgada na noite de ontem (11), foi o que impulsionou o forte avanço do dólar sobre o real logo na abertura, quando chegou a subir quase 0,8%, e pode levar o dólar a operar em patamar mais elevado ao longo do dia.
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No exterior, há uma procura elevada por risco após dados divulgados mais cedo que mostraram recuperação nas exportações chinesas em março, amenizando temores de desaceleração econômica no país asiático.
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