LEIA MAIS: Advogado quer separar julgamento de Ghosn e Nissan
Ghosn, elogiado por muitos por resgatar a Nissan de uma falência iminente duas décadas atrás, caiu em desgraça de forma dramática, o que abalou a indústria automotiva global e provocou dúvidas sobre o futuro da aliança da Nissan com a francesa Renault.
Libertado no mês passado com uma fiança de US$ 9 milhões, Ghosn negou as acusações, que afirmou “não terem mérito”, e disse ser vítima de um golpe da diretoria.
“Estou me preparando para dizer a verdade sobre o que está acontecendo. Coletiva de imprensa na quinta-feira, 11 de abril”, escreveu Ghosn no Twitter, que mostrou a marca azul que indica que o tuíte foi verificado pela rede social.
Foi a única mensagem, em japonês e inglês, na conta criada neste mês.
VEJA TAMBÉM: Nissan diz que fatos mostram violações de Ghosn
Mais cedo, o jornal japonês “Yomiuri” noticiou que procuradores de Tóquio estão preparando um novo caso contra ele devido a supostos pagamentos que a montadora fez a um parceiro de negócios em Omã.
Os procuradores estão conversando com a Suprema Procuradoria-Geral e outras entidades e planejam decidir em breve se processarão Ghosn por novas acusações de violação de confiança grave, disse o jornal, citando fontes envolvidas no caso.
Já o porta-voz de Ghosn havia dito que pagamentos de US$ 32 milhões feitos ao longo de nove anos foram recompensas pelo fato de a empresa de Omã ser uma concessionária destacada da Nissan. Estes incentivos não estavam a cargo de Ghosn e os fundos não saldaram dívidas pessoais, segundo o porta-voz.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais: