Lucro do Goldman Sachs supera estimativas

15 de abril de 2019

Resultado foi influenciado por despesas menores e comissões maiores

O Goldman Sachs superou as estimativas trimestrais de lucro hoje (12), com o banco ganhando mais com comissões em fusões e aquisições, enquanto as despesas caíram devido a custos de compensação mais baixos.

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A receita total do banco, no entanto, caiu 13% no primeiro trimestre e ficou abaixo das estimativas dos analistas, com três de suas quatro principais empresas registrando uma queda na receita.

Os serviços totais para clientes institucionais, a unidade que abriga o setor de negociações do banco, registrou a maior queda, já que a menor volatilidade do mercado, juntamente com a mais longa paralisação do governo dos Estados Unidos, prejudicou as receitas com ações e títulos.

As negociações desaceleraram consideravelmente no trimestre, uma vez que as preocupações com a guerra comercial EUA-China diminuíram, e os mercados se recuperaram de perdas acentuadas em dezembro de 2018.

As receitas de negociação caíram 18%, para US$ 3,61 bilhões, com as de ações declinando 24% e as de renda fixa, moedas e commodities recuando 11%.

“Estamos satisfeitos com nosso desempenho no primeiro trimestre, especialmente no contexto de um começo silencioso do ano”, disse David Solomon, presidente-executivo do Goldman Sachs.

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A área de banco de investimento ficou estável, prejudicada principalmente pelo declínio no negócio de subscrição, que inclui ofertas públicas iniciais.

A receita de consultoria financeira foi o único ponto positivo, aumentando 51% durante o trimestre.

O lucro líquido do Goldman atribuível a acionistas ordinários caiu para US$ 2,18 bilhões, ou US$ 5,71 por ação, no trimestre encerrado em 31 de março, ante US$ 2,74 bilhões, ou US$ 6,95 por ação, um ano atrás.

Os analistas esperavam um lucro de US$ 4,89 por ação, segundo dados do IBES da Refinitiv.

As despesas operacionais totais caíram 11%, para US$ 5,86 bilhões.

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