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A moeda norte-americana à vista avançou 0,48%, a R$ 4,0352 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro mais negociado tinha alta de 0,30%, a R$ 4,0380.
Pela 13ª semana consecutiva, analistas revisaram para baixo as expectativas para o crescimento econômico em 2019. Isso dá respaldo a cenários favoráveis a queda da Selic, que a 6,50% ao ano já é responsável pelo diferencial de juros nas mínimas históricas.
Com a menor “vantagem” em termos de retorno, diminuem os estímulos a ingressos de recursos para renda fixa, o que prejudica a oferta de dólares no país.
O DI janeiro 2021, que captura expectativas para o rumo da política monetária até o fim de 2020, bateu uma mínima histórica nesta sessão.
A questão política segue como um fator de volatilidade e pressão ao câmbio.
Embora o mercado tenha reagido bem ao tom das manifestações pró-governo realizadas na véspera, persistem incertezas sobre a capacidade do governo de se articular com o Congresso em busca de votos para o projeto da reforma da Previdência, visto pelo mercado como essencial.
Com a esticada do dólar nas últimas semanas, o Goldman Sachs decidiu elevar a estimativa para a moeda norte-americana ao fim dos próximos três meses de R$ 3,80 para R$ 4,00.
O mercado de forma geral prevê a taxa de câmbio em R$ 3,80 ao fim deste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central.
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