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Às 10:46, o dólar recuava 0,16%, a R$ 4,0410 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,18%, a R$ 4,0474 na venda. O dólar futuro rondava a estabilidade neste pregão.
Vindo na esteira de declarações e medidas agressivas de ambas as partes, a fala de Trump ajudou a melhorar o sentimento nesta sexta-feira, dando espaço para um recuo do dólar contra o real.
Da cena interna, a moeda brasileira ainda se beneficia da percepção de comprometimento do Congresso em avançar a pauta econômica.
No entanto, declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista publicada no site da “Veja” nesta sexta-feira, de que irá renunciar ao cargo se a reforma da Previdência pretendida pelo governo virar uma “reforminha” inspirou cautela.
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Na avaliação do economista-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro, o momento pede cuidado, especialmente em função da importância do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na articulação da reforma da Previdência.
“Rodrigo Maia conseguiu se colocar como essa figura do primeiro-ministro. O presidente tem que saber negociar com o Maia”, afirmou.
Se esvaziados, podem enfraquecer ainda mais o presidente Jair Bolsonaro. Se tiverem um bom comparecimento, podem irritar o Congresso, o que ocorreria em um momento importante em que o governo precisa que parlamentares votem uma série de medidas provisórias que caducam em poucos dias.
O BC realiza neste pregão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.