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A meta, se alcançada, significa que as companhias aéreas dos EUA provavelmente não precisarão estender muito as caras suspensões dos 737 MAX, que já estão definidos para voar na temporada de pico do verão norte-americano. Apesar disso, os representantes da FAA alertaram que não há um calendário fixo para os aviões voltarem a voar.
Autoridades da FAA e da Boeing informaram secretamente os membros do conselho diretor da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) em Montreal sobre o 737 MAX na quinta-feira, o mesmo dia em que o presidente da FAA, Dan Elwell, se reuniu com reguladores aéreos internacionais por oito horas em Fort Worth, Texas.
Elwell se recusou a responder perguntas sobre o briefing privado da ICAO. “A última coisa que quero é colocar uma data e depois ter alguém, seja a FAA, seja vocês ou o público esperar apenas essa data em vez do resultado final ou do processo”, disse ele em uma entrevista coletiva com repórteres, depois do encontro de Fort Worth, que ele chamou de “construtivo”.
O caminho para colocar o 737 MAX de volta no ar fora dos Estados Unidos permanece ainda mais incerto. Canadá e Europa disseram na quarta-feira (22) que trariam de volta a aeronave suspensa em seus próprios termos, não os da FAA.
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A FAA disse que não vai reverter sua decisão de suspender o avião até avaliar as conclusões de uma análise realizada por várias agências sobre o plano da Boeing para atualizar o software do 737 MAX, que a fabricante de aviões descreveu como um elo comum nos dois acidentes.
A Boeing informou na semana passada que completou uma atualização do software, conhecido como MCAS, que impede que dados errôneos acionem o sistema ‘anti-stall’ que automaticamente forçou para baixo os narizes dos dois aviões que caíram meses atrás, apesar dos esforços dos pilotos para evitar que isso acontecesse.
Se a FAA atingir a previsão de aprovação do 737 MAX para voar até o final de junho, as companhias aéreas ainda terão que ajustar seus horários para a movimentada temporada de viagens do verão norte-americano.
A United retirou o MAX da sua programação de voo até 3 de julho, a Southwest até 5 de agosto e American até 19 de agosto.