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O movimento da Rede tem como alvo clientes com faturamento anual de até R$ 30 milhões, segmento que tem sido mais explorado pelas dezenas de empresas de pagamentos que entraram no mercado mais recentemente. A Abipag, associação que reúne credenciadoras de menor porte, fez uma reclamação ao órgão de defesa da concorrência, Cade, acusando o Itaú Unibanco de prática de venda casada, já que a oferta vale apenas para quem tem conta corrente no banco. O Cade pediu explicações à Rede e deu prazo até 3 de maio para uma resposta.
“Nossa oferta não tem pegadinha”, afirmou ontem (1º) a jornalistas o diretor de cartões do Itaú Unibanco, Marcos Magalhães. O banco também reduzirá a taxa de manutenção de conta para microempreendedores com faturamento de até R$ 81 mil por ano, de R$ 81 para R$ 25.
Na campanha que inicia nesta quinta-feira, a Rede vai praticar uma taxa inicial unificada a partir de 3,49% ao mês para seus lojistas. Pelos cálculos do Itaú Unibanco, isso corresponde a cerca de metade do montante pago pelos lojistas no mercado, incluindo despesas por operação (MDR), aluguel dos terminais de pagamento e a antecipação de recebíveis. “Para lojistas com faturamento mensal a partir de R$ 10 mil por mês, estaremos abertos à negociação de taxa”, disse Magalhães.