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Desde sua criação há 26 anos, a Brasilprev tem se concentrado no público de mais alta renda, como funcionários públicos e demais clientes do Banco do Brasil e nos planos corporativos. Líder do mercado, com 2,1 milhões de clientes e ativos de cerca de R$ 270 bilhões, a companhia tem sido um dos principais alvos da concorrência em várias frentes. Uma delas é a das chamadas insurtechs, plataformas de serviços de seguros e de previdência.
A própria BB Seguridade criou há dois anos sua corretora de seguros digital, a Ciclic, que também vende previdência. A própria Brasilprev acaba de criar um laboratório digital, iniciativa que deve aprofundar parcerias com fintechs.
O cenário de maior concorrência tem sido acirrado pelo crescente uso da portabilidade, a transferência do plano de previdência entre instituições financeiras, dado que o ambiente de juros mais baixos têm elevado o apelo por produtos que ofereçam rentabilidades maiores.
Segundo dados do mercado, o volume de recursos envolvidos em portabilidade nos planos de previdência complementar aberta em 2018 até novembro atingiu R$ 21,9 bilhões, volume 25% maior do que um ano antes.
Internamente, porém, a Brasilprev vem ampliando a prateleira de fundos nos quais são aplicados os recursos dos planos, dando ênfase a produtos que ofereçam rentabilidades maiores. Segundo Malieni, o objetivo é dar opções para que atuais clientes que queiram buscar rentabilidades superiores façam isso sem terem que buscar a portabilidade. “Neste ano até maio, já fizemos um volume de realocação de ativos maior do que o que havíamos feito em todo o ano passado”, afirma o executivo.
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