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Os dados de crescimento divulgados hoje (15) mostram perda de força em relação à taxa de 6,4% do primeiro trimestre, somando-se às expectativas de que Pequim precisa fazer mais para impulsionar o consumo e o investimento e restaurar a confiança empresarial. “O crescimento da China pode desacelerar a 6% a 6,1% no segundo semestre”, disse Nie Wen, economista do Hwabao Trust. Isso testaria o valor mais baixo da meta de Pequim para 2019 de uma faixa de 6% a 6,5%.
Analistas acreditam que o espaço para mais afrouxamento agressivo da política monetária está sendo limitado por temores de aumento dos níveis da dívida e de riscos estruturais. Além disso, dados de junho para produção industrial, vendas no varejo e investimento em ativos fixos superaram as estimativas dos analistas, sugerindo que os esforços anteriores de Pequim podem estar começando a ter efeito.
A produção industrial avançou 6,3% sobre o ano anterior, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas, acelerando da mínima de 17 anos de maio e superando a taxa esperada de 5,2%. As vendas no varejo saltaram 9,8%, ritmo mais forte desde março de 2018, contra expectativa de avanço de 8,3%. Já o investimento em ativo fixo no primeiro semestre do ano ganhou 5,8% sobre o ano anterior, contra previsão de 5,5% e 5,6% nos cinco primeiros meses do ano.